PFs em greve planejam manifestação em vários Estados do País

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As categorias que não aceitaram a proposta do governo, de aumento salarial de 15,8% divididos em três anos, continuam com o movimento grevista e planejam protestos para mostrar que mantêm a lista de reivindicações. É o caso dos agentes, escrivães e papiloscopistas da PF (Polícia Federal), que desde o dia 7 de agosto estão em greve por uma reestruturação salarial.

Nesta terça-feira (11), haverá um ato no Aeroporto Internacional de Brasília, com carro de som e distribuição de panfletos. De acordo com a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), eles querem chamar a atenção para a paralisação e mostrar que a categoria está unida.

Há manifestações planejadas para vários estados do País. No Rio de Janeiro (RJ) vai haver um “abraço” ao Cristo Redentor. Em Fortaleza (CE), os policiais vão fazer uma caminhada de protesto.

Nesta quarta-feira (12), os superintendentes das 27 unidades da federação vão se reunir com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, e com os representantes do Conselho Nacional de Polícia para apresentar as propostas de reestruturação salarial e de carreira. O encontro acontece na Academia Nacional de Polícia, às 11h.

Depois, a Fenapef promove uma videoconferência nacional com os presidentes de sindicatos para avaliar a greve da categoria e planejar os próximos passos do movimento.

Auditores fiscaisOs auditores fiscais da Receita Federal também rejeitaram a proposta do governo e para chamar a atenção para as reivindicações, os servidores iniciaram, nesta terça, um paralisação de 48 horas.

De acordo com o Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal), a parte administrativa da Receita não vai funcionar durante dois dias. Com isso, serviços como contabilização de multas e impostos serão retomados somente na quinta-feira (13). O Sindifisco garante que a paralisação não atinge as áreas de aduanas, portos nem aeroportos.

Há quase três meses a categoria realiza a Operação Crédito Zero e não repassa os impostos recolhidos para o governo. Além disso, nas aduanas, carregamentos de importação e exportação são fiscalizados com pente fino, o que muitas vezes gera grandes filas de espera.

A categoria está disposta a manter os protestos, mas não tem nenhuma reunião agenda com autoridades para discutir novas propostas de reajuste salarial. Como as negociações com o Planalto foram encerradas, os servidores tentam conseguir uma emenda parlamentar ao projeto de orçamento que garanta um aumento superior aos 15,8%. No entanto, a categoria reconhece que as possibilidades de um acordo são mínimas. Autora: Carolina MartinsFonte: R7

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