Operação DirtyNet, da PF, tenta desarticular rede de pornografia infantil

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A Polícia Federal iniciou nesta quinta-feira, 28/6, a Operação DirtyNet com o objetivo de desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil na Internet.Estão sendo cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).

Até o fim da manhã 6 pessoas haviam sido presas, 5 delas no Rio Grande do Sul. No início da tarde, a Polícia Federal informou que outras três pessoas foram presas no Rio de Janeiro, entre elas duas em flagrante, nas cidades do Rio e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Por volta das 14h, 18 pessoas já haviam sido detidas.

Há seis meses a Policia Federal monitora redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet, onde foram detectadas intensas trocas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, são acusados de trocar milhares de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças.

Os brasileiros alvos dos mandados de prisão compartilhavam material de pornografia infantil com internautas de mais 34 países – Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela. A Polícia Federal já comunicou os países envolvidos,  através da Interpol,  para que deem prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos.

Fonte: idgnow.uol.com.br, com informações da assessoria de comunicação da Polícia Federal.

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